A pesquisadora norte-americana Katrin Verclas, coordenadora do site MobileActive, participará no mês de novembro, em São Paulo, do Festival Mobilefest 2007. Além dela, Martin Owen e Mimi Ito, experts da área de educação em novas mídias, estarão presentes. Em um post anterior publicamos a programação do Festival, que acontecerá entre os dias 21 e 29 de novembro. A dica veio do Carnet de Notes.
Abaixo alguns trechos de uma matéria publicada no Estadão.
"SÃO PAULO - Enfie a mão no bolso. O que parece ser um inofensivo telefone celular pode na verdade ser uma arma. Na mão de ativistas como Katrin Verclas é isso o que acontece: cada um dos 3 bilhões de pequenos aparelhos em funcionamento no planeta é um pequeno instrumento de revolução.
A pesquisadora norte-americana é a coordenadora do site MobileActive , uma rede global que une ativistas sociais, organizações não-governamentais e especialistas em tecnologia que utilizam telefones celulares para divulgar e fiscalizar causas sociais.
Segundo Katrin, a proliferação dos telefones celulares já alterou a maneira como a sociedade se relaciona culturalmente. Agora, completa a pesquisadora, chegou a hora dos aparelhos também serem usados para estabelecer mudanças sociais. “Fala-se muito do poder da internet, mas relativamente a rede ainda é acessada por uma porcentagem pequena da população mundial. Os telefones celulares são mais acessíveis, estão nas mãos de praticamente metade dos habitantes do planeta”, afirma a pesquisadora.
A MobileActive, coordenada por Katrin, é uma ONG voltada para a criação de possibilidades para que esta rede invisível seja usada para ajudar as pessoas e divulgar mensagens e serviços. Já existem diversos exemplos sobre essa nova forma de atuação, principalmente na área política e na divulgação de ações democráticas. A organização usa as mensagens pelo celular em campanhas de incentivo em países onde o voto não é obrigatório, no monitoramento e apuração de votações e até em divulgação de excessos cometidos contra presos políticos.
“Já conseguimos monitorar até a entrega de remédios na África por meio do celular”, afirma Katrin. A pesquisadora diz ainda que o celular é útil para organizar as pessoas em eventos de mobilização popular, como campanhas ecológicas e de saúde pública em países emergentes.
Para aqueles que acreditam que os celulares podem "escravizar" os usuários ou se transformar em ferramentas de invasão da privacidade, Katrin tem uma resposta na ponta da língua. “A tecnologia nunca é do bem ou do mal, ela é sempre neutra. O uso que fazemos dessa tecnologia é que pode ser boa ou má. Metade da população mundial usa celulares todos os dias, então é melhor incentivá-los a fazer isso com responsabilidade.”
A equipe do MobileActive chega em novembro a São Paulo, onde será um dos destaques do 2º Festival Internacional MobileFest de Arte Criatividade Móvel . A mostra, que acontece entre 21 e 29 de novembro no Sesc Paulista, terá seminários, exposições e premiação dos melhores trabalhos em aplicações móveis. “O Brasil é um dos maiores mercados mundiais e os brasileiros sabem que há muitas possibilidades para o uso do celular. Nossa presença no MobileFest mostra que o Brasil entende que há um enorme potencial nos telefones celulares.”
A pesquisadora norte-americana é a coordenadora do site MobileActive , uma rede global que une ativistas sociais, organizações não-governamentais e especialistas em tecnologia que utilizam telefones celulares para divulgar e fiscalizar causas sociais.
Segundo Katrin, a proliferação dos telefones celulares já alterou a maneira como a sociedade se relaciona culturalmente. Agora, completa a pesquisadora, chegou a hora dos aparelhos também serem usados para estabelecer mudanças sociais. “Fala-se muito do poder da internet, mas relativamente a rede ainda é acessada por uma porcentagem pequena da população mundial. Os telefones celulares são mais acessíveis, estão nas mãos de praticamente metade dos habitantes do planeta”, afirma a pesquisadora.
A MobileActive, coordenada por Katrin, é uma ONG voltada para a criação de possibilidades para que esta rede invisível seja usada para ajudar as pessoas e divulgar mensagens e serviços. Já existem diversos exemplos sobre essa nova forma de atuação, principalmente na área política e na divulgação de ações democráticas. A organização usa as mensagens pelo celular em campanhas de incentivo em países onde o voto não é obrigatório, no monitoramento e apuração de votações e até em divulgação de excessos cometidos contra presos políticos.
“Já conseguimos monitorar até a entrega de remédios na África por meio do celular”, afirma Katrin. A pesquisadora diz ainda que o celular é útil para organizar as pessoas em eventos de mobilização popular, como campanhas ecológicas e de saúde pública em países emergentes.
Para aqueles que acreditam que os celulares podem "escravizar" os usuários ou se transformar em ferramentas de invasão da privacidade, Katrin tem uma resposta na ponta da língua. “A tecnologia nunca é do bem ou do mal, ela é sempre neutra. O uso que fazemos dessa tecnologia é que pode ser boa ou má. Metade da população mundial usa celulares todos os dias, então é melhor incentivá-los a fazer isso com responsabilidade.”
A equipe do MobileActive chega em novembro a São Paulo, onde será um dos destaques do 2º Festival Internacional MobileFest de Arte Criatividade Móvel . A mostra, que acontece entre 21 e 29 de novembro no Sesc Paulista, terá seminários, exposições e premiação dos melhores trabalhos em aplicações móveis. “O Brasil é um dos maiores mercados mundiais e os brasileiros sabem que há muitas possibilidades para o uso do celular. Nossa presença no MobileFest mostra que o Brasil entende que há um enorme potencial nos telefones celulares.”
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