sábado, 1 de março de 2008

Mobile Fest 2007

Depois de um certo atraso, 3 meses exatamente, nosso correspondente no Mobile Fest, Adelino Mont'alverne, enviou um texto sobre o evento. Colocaremos aqui alguns trechos de todas as observações feitas por ele do encontro. Aproveito a ocasião para registrar o nascimento de mais um blog de um integrante do GPC, o overload, que trata da pesquisa de Adelino sobre interatividade, mídia, geolocalização, games e mobilidade. Queria também agradecê-lo pela colaboração.

"O Mobilefest 2007 contou com a “presença” de Mimi Ito, através do sistema de videoconferência. Ela apresentou alguns pontos sobre a relação entre tecnologia, mobilidade e a cultura jovem japonesa. A apresentação trouxe alguns elementos que nos ajudam a entender um pouco mais sobre a forte difusão e atração que os dispositivos móveis exercem sobre os japoneses, principalmente os adolescentes.

Para Mimi Ito, é preciso primeiro diferenciar os telefones celulares dos PCs. Os primeiros são mais democráticos, pela facilidade de acesso, já que o preço é bem menor, pelo uso constante no dia-a-dia por grande parte da população e por oferecer uma forma de comunicação privativa, com possibilidade de se estabelecer uma formatação mais pessoal.

O celular pode ser considerado mais pessoal que os PCs, já que consideramos um dispositivo por pessoa. A tela pequena também traz a idéia de privacidade. Já comentei em uma das reuniões do GPC a relação inversa entre tamanho da tela e privacidade. A tela do celular se torna um portal privativo, difícil de ser “espiado” pelos outros. Eles também permitem a comunicação enquanto andamos pelas ruas, carregamos coisas, etc. Diferente dos PCs, mesmo dos notes.


O contexto local tem uma grande influência na forma de adoção de uso dos celulares. Não existe uma trajetória única, que sirva como um modelo de uso para todos os lugares. No caso do contexto japonês, houve uma lenta adoção dos PCs, além de existir uma preferência típica dos japoneses por portáteis, em relação não só a tecnologia, mas todo tipo de bugigangas."

Para ver o texto na íntegra acesse o overload.

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