segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Banda larga alcança 6,54 milhões de assinantes no Brasil


A internet banda larga brasileira vive um forte crescimento nos últimos anos. Entretanto, esta continua a ser um serviço para poucos. Segundo o estudo "Barômetro Cisco de Banda Larga", no fim do primeiro semestre, existiam 6,54 milhões de assinantes, um aumento de 35,9% em relação ao ano passado. O acesso à internet banda larga ocorre de forma desigual e apresenta uma baixa densidade no país. O grande obstáculo à propagação da banda larga no Brasil ainda é o preço. Em alguns estados, como a Bahia, há uma única empresa que controla o serviço e que cobra pelo pacote com internet banda larga de 300kbps, algo em torno de R$92 (com o provedor incluso). Enquanto em outros estados por esse mesmo preço, o consumidor acessa uma internet de 600Kbps.

Abaixo trechos de uma matéria publicada no jornal O Povo.

"A banda larga cresce fortemente no Brasil, mas o acesso ao serviço ainda é bastante restrito. No fim do segundo trimestre, havia 6,54 milhões de assinantes, um crescimento de 35,9% sobre o mesmo período do ano passado e de 8% sobre o trimestre anterior, segundo o estudo "Barômetro Cisco de Banda Larga". O número não inclui os 233 mil acessos de internet rápida de banda larga por telefonia móvel que existiam no País, que só começaram a ser medidos no último trimestre pelo estudo.

Apesar do crescimento importante, a densidade da banda larga no País ainda é muito baixa. Existem cerca de 3 conexões por 100 habitantes, o que faz o Brasil ficar atrás de outros países da América Latina, como o Chile (7%) e a Argentina (4%). Na Coréia do Sul, a densidade estava em 26% no fim do ano passado e, em Hong Kong, em 25%. Os EUA têm 19 conexões por 100 habitantes.

Há quase três anos, quando a Cisco e a consultoria IDC começaram a fazer o estudo, traçaram uma meta de 10 milhões de acessos para 2010. "Não era uma previsão, mas uma meta", afirmou Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil. "As empresas de pesquisa projetavam cerca de 6,5 milhões para 2010. Na próxima edição do estudo, vamos revisar a meta para 12 milhões ou 13 milhões."

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