
Até fevereiro de 2016, os serviços de terceira geração da telefonia celular (3G) chegarão a 2.740 municípios pequenos, com menos de 30 mil habitantes. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou ontem uma sessão pública em que foi feita a distribuição de áreas de atuação entre as empresas que venceram o leilão de 3G, realizado em dezembro. A determinação prevista no edital de 3G é de que ao final de oito anos, contados a partir da assinatura dos contratos, 3,8 mil municípios brasileiros tenham a nova tecnologia. A previsão é de que os contratos sejam assinados com as empresas vencedoras do leilão na segunda quinzena de fevereiro.
A 3G permite a oferta de serviços de banda larga sem fio. Com isso, o cliente de terceira geração poderá, por meio do celular, se conectar à internet em alta velocidade. Na semana passada, a Anatel fez a distribuição dos 1.836 municípios que ainda não têm telefonia celular. Nesse caso, eles começam a ser atendidas com o serviço convencional, usado atualmente. A obrigação imposta às operadoras de atenderem aos municípios tem o objetivo de garantir que, em um prazo de dois anos, o serviço de telefonia celular esteja em todo o País. Pelo modelo definido pela Anatel para a 3G, em cada uma das 11 áreas de atuação haverá quatro operadoras.
Para atender a todos os municípios menores, a Anatel permitiu que as empresas dividissem novamente as áreas e distribuíssem entre si as cidades de cobertura, o que foi feito ontem.A 3G começará a ser implantada em 2008 pelas capitais dos Estados, pelo Distrito Federal e pelas cidades com mais de 500 mil habitantes. Essas cidades deverão ter cobertura total das redes de terceira geração até fevereiro de 2010. E, até o início de 2012, a nova tecnologia estará em todos os municípios com mais de 200 mil habitantes.As grandes vencedoras do leilão de 3G foram as empresas Vivo, TIM e Claro, que terão atuação nacional. Também adquiriram licenças Oi, Brasil Telecom, CTBC e Telemig Celular. O governo arrecadou no leilão R$ 5,3 bilhões - ágio de 86,67% sobre o preço mínimo.
A matéria é do Estadão.
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